sábado, 23 de julho de 2011

TESTEMUNHO CRISTÃO QUE DEIXOU A PRÁTICA DO HOMOSSEXUALISMO

História da Minha Vida - Parte 1

Falar sobre o passado nem sempre é tão agradável, como deveria. escrever sobre o passado pode ser uma aventura em tanto! Portanto, arrisquei aqui alguma chance de alguém ler.


   A história a ser contada é minha. Eu vivi, sobrevivi, caí e levantei. Você pode deixar para tirar suas conclusões depois de ler o texto inteiro. (essa primera parte da história foi contada pela minha família)
  
   A História começa um pouco antes de eu nascer. Minha família é de origem pobre. Minha avó, Amazília, filha de imigrantes portugueses e italianos, é a maior mulher que eu já conheci. Casou-se forçada com meu avô em meados dos anos 50. Tiveram 13 filhos, cujos hoje apenas 4 estão vivos, 3 são cristãos.
   Minha mãe era uma das filhas mais novas. Uma mulher cheia de problemas emocionais, problemas esses de origem perigosa e sem coração. Meu avô conseguiu provar que é fácil viver um cristianismo de aparência. Congregava numa igreja pentecostal cheia de usos e costumes, mas depois de sair de lá, chegava em casa e batia na minha avó, minha mãe e meus tios, apenas por estar, digamos, entediado com a vida!
   Minha mãe cresceu nesse contexto de religiosidade, violência e por que não dizer, abuso! O tempo foi passando e a s crueldades do meu avó foram tornando-se insuportáveis, e assim, filho por filho foi procurando suas maneiras para fugir da situação.
   Minha mãe era uma mulher moderna demais para o tempo dela, e isso certamente lhe custou uma vida de experiências precoces. Envolveu-se com pessoas de má indole e de caráter discutível, até que conheceu o mundo do jeito que ele é.
   Aqui é o ponto qu eu abro uma parênteses: Quem não tem erros do passado que atire a primeira pedra! Minha mãe apaixonou-se pelo primo dela, paixão essa que a fez se arrepender de ter nascido. Além de contrariar o bom-senso da família, numa certa noite de brincadeiras amorosas, nenhum dos dois pendou em pílula anti-concepcional nem mesmo em camisinha, que aliás, na época estavam em alta!
    Um certo dia, descobre que estava grávida, e como não poderia?  Era como se a vida estivesse gostando de lhe pregar uma peça, uma tragédia grega! já não bastava a família ser contra esse romance, já não bastava a falta de condições para se manterem, já não bastava "n" motivos para não engravidar, mas ali, acredito que por uns instantes ela tenha ficado em estado de choque! Não havia mais nada a ser feito.
   O tempo passou e ela teria de contar ao seu amor que estava esperando um filho dele. Eu sempre me pergunto qual foi a sensação que ela experimentou. Até que um dia, não muito depois de ter engravidado, ela contou! resultado? ah, você quer saber se ele abraçou ela e disse que a amava? não, não! Ele demostrou o real sentimento por ela jogando as roupas e as coisas dela pela porta da frente, chamando-a de vagabunda e acusando-a de tê-lo traído por que o bebê no ventre dela não era dele!
   Irônico, não? e você reclamando que acabou o nescau na sua casa! Ela ajuntou as coisas e foi para casa da sua irmã mais velha, Rute. Contou o que aconteceu, ouviu umas poucas e boas (pena que a tia Rute ainda não era Cristã na época, senão ela teria pregado pra minha mãe). Mais tarde, minha mãe teve de se repor e erguer a cabeça, hora de procurar emprego!
    Com pouco esforço conseguiu uns contatos que a mostraram o caminho do dinheiro fácil e sem stress. Ótimo! era tudo o que ela precisava. Pessoas com "aquela" influência para ajudá-la nessa hora tão complicada da vida, lembrando que entre um conselho e outro, sempre rolava o assunto "aborto"! uns doces esses amigos, você não acha? É, eu também não!
   Nessa fase crítica, próximo aos 7 meses, ela começou a tentar abortar, mas não propositalmente, ela simplesmente deixou de cuidar da saúde como deveria. Passou a fumar mais, beber mais, se drogar mais, viver mais á noite enfim, coisas que contribuíram muito para meu desenvolvimento!
    Um belo dia, ou pior, um terrível dia, dores de parto e hemorragia finalmente a levaram ao hospital, na maternidade regional de Florianópolis. Passou lá o dia inteiro, ninguém sabia o que tinha acontecido. Ela estava abortando "naturalmente", e se não bastasse, eu já estava morto clinicamente falando.
   Dois médicos foram os principais personagens nessa luta para salvar um de nós dois, como o "morto" da história era eu, estavam se preparando para fazer uma coletagem uterina. O médico residente já havia dado a ordem, não tinha mais o que fazer, o estagiário super empolgado, tentava de todas as maneiras encontrar vida dentro daquele ventre mal cuidado.
    Eram 23:30 e a ordem do Doutor era que se até a meia - noite eu não desse sinal de vida no ventro, podia tirar. O estagiário insistentemente fazia um esforço enorme para ouvir meu coração, que na hora não batia, ou se batia era muito devagar, imperceptível.
    Meia-Noite e nada! Equipamentos preparados, minh mãe ali, inconciente, parecendo uma cobaia de testagem humana para algum experimento científico. Tudo pronto para a coletagem quando o estagiário, pela ultima vez ouve pelo estetoscópio (acho que é assim que chama o aparelho, só não sei se usa esse no caso de o bebê ainda estar na barriga), enfim, ele ouve meu coração bater lentamente, então nessa hora de muita emoção, eles preparam minha mãe para um parto forçado.
    Era dia 6 de Setembro de 1989, ás 00:20 Horas, com 2,500Kg, eu, Paulo Reginaldo Cane dei início á história que só Deus poderia escrever pra mim!

(Continua na Próxima Postagem - Aproveite e deixe suas dúvidas e comentários)

Pessoal o testemunho dele é BIG..rsrs...entao vou deixar aqui o endereço do Blog dele, onde voce pode ver as fotos tambem!!!


Leiam, reflitam e sejam abençoados ok!!! E mandem email pra ele, que ele vai amar responder ok!!!

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